Abafo dos Sentidos
Suportamos
As imposições
Dos preconceitos
Da geração decadente e
Não lutamos
Pela liberdade dessa gente.
O que somos,
Não importa,
Mas sim os olhos
E bocas vizinhas
Que são especialistas
Em falsear preconceitos
Na alheia porta.
O que sentimos,
Não sentimos,
Mas sim ocultamos
Pra cumprir
O protocolo
Social dos insanos.
O que pensamos,
Não compreendemos,
Mas sim nos submetemos
Às palavras
Sem razão
E sem ensinamentos.
O que ouvimos,
Não ouvimos,
Mas só sonhamos supor
Que tudo era
Harmonia
E desfez-se sem pudor.
O que vemos,
Não vemos,
Mas só imaginamos
Que a miragem infinita
Vinha ao nosso encontro.
O que reflete,
Não brilha mais,
Mas só irradia
Fé e amor
Do espírito
Que quer ser livre um dia
E nunca se desfaz.
disse td...
ResponderExcluirAgradeço acompanhar minha publicações.
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