quinta-feira, 30 de abril de 2020

Vila da Vida



Vila da Vida


Vila
Da vida
Não sentida
Que passa
E recobre
Todo o tempo
De nadas.
Vida
Da vila
Desaparecida
Do sentimento
Psico-amigável
Que trai
Como faca de três
Gumes,
Pondo palavras
Na boca triste.

Há algo
No ar que
Não sei explicar.
Rasga, destrói
Gela as palavras.
Não tem sentido
Tanta guerra.
Desapareceremos
A pouco para uma
Dimensão maior.
Temos de lutar juntos
Para alcançar uma evolução
Que permita passarmos
Juntos com a dimensão dos tempos.
Não às guerras !!!!


segunda-feira, 27 de abril de 2020

Prantos Lunares




Prantos Lunares

Esta lua a chorar
Ajuda a inundar de emoções a vida míope
Com esperanças de melhores dias,
Em que as guerras interiores estiverem resolvidas.
Os humanos e seus preconceitos
Devem ser desfeitos
Pelos ideais eternos.
Há brilho nos olhos
Infinitos de amor e carinho.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Bela Lua



Bela Lua

Lua bela
Bela lua
Linda ela
Sendo branca
De sangue
Ou como a de hoje
Bem amarela.
Mexe fundo
No sentimento
Do homem de lata
E de quem tem coração.
Até do míope mexe,
Imagina quem tem boa visão?
Inspira ao solteiro,
E aos fisgados pela paixão.

Bela lua
Lua bela
Olhando da rua
Ou pelo esquadro
Pequeno da janela.
Impressiona o magnetismo
Exuberante sem limite
Que alcança a branca tez
Da amada altiva.
Quero você do meu lado
E que seja de vez
Como valsa que se dança
Flutuando na noite infinita,
Que chama tempo
A ser vivido sem perda
Entre o agora
E o daqui a pouco.
Vou gritar tanto
Te amo
Até ficar rouco.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Paz e Amor


Paz e Amor

Paz,
Todos almejam
Paz,
Por mais que se destinem
À guerra,
Por mais que haja desumanidades,
Por mais que se torturem
Interiormente.
Paz,
Todos almejam
Paz.
Só com amor
Há paz
Com amor.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Florir


Florir

Beleza eterna retratada
Belo dia o SOL revela.
Zumbido que se ouve no fundo
Interno do coração,
Nele amor maior
Habita além da
Aura encantada.

Luzir que clareia
Induzindo à vida festejada
No florir destas rosas
Dedicadas à
Alma nos versos eternizada.

Enfim a primavera...

Graça em tudo ver
Onde o florir maior impera
Sob a soberana
Tutela de Deus.
Ondas incessantes
Sucessivas de felicidade e luz
A aconchegar no brilho dos olhos seus.


quinta-feira, 9 de abril de 2020

Homens de Deus


Homens de Deus

Homens fi-
lhos de homens.
Todos irmãos entre si.
Filhos de um único
Pai, a que chama-
mos Deus.
Para que competir
Se estamos sob a benquista
De Deus do amor chama?
Luta em vez de,
Auxílio mútuo,
Evitando sofrimento
Ao necessitado Daquele que
Nos salvou, Aquele
A que chamo Paizinho
Com todo amor
e carinho.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Poesia da Minh'Alma


Poesia de Minh’Alma


Tudo que bem
Me faz
Vira poesia.
Poesia da Minh’Alma
Antes triste e
Acabrunhado,
Hoje com sorriso
Dobrado.
Desdobrada de luz
Vem despontando
A vida
Sem posses
Sem dinheiro
Mas com mais amor
No coração do mineiro.
Minas vai já
Tão distante
E tão arraigada
Na mente e jeito de ser
Do poeta da madrugada.

Tudo que feliz
Me faz
Merece a poesia,
Vem de Minh’Alma,
Sorrisos constrói
Para vida de alegria
Junto da Minh’Amada.
Em busca da perfeita
Rima vou.
Aquela que faz sorrir
Quiçá até gargalhar,
Eleva o espírito,
Valoriza o verbo
Amar.

Sorrias e terás grande alegria,
Disse o poeta
Um dia.
Mal sabia que era pura
Essa verdade
E que retomada seria
Hoje com mais idade.

Tudo que enobrece,
A poesia merece.
Tempos de chuva
Ou sol
Minh’alma engrandece
E fecho os olhos
Agradecido da divina
Inspiração numa
Tocante prece.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Pandemia


PANDEMIA

Turbulentos ventos
Multidões endemonia,
Varrendo tormentuosos sentimentos
Humanos longe da cidadania.

Virulenta cacofonia,
Ridícula e obscena,
Espalha na multimídia
Dor, prantos e exemplos de dar pena.

Inverdades inescrupulosas
Guardadas na ironia
Egoísta da televisiva prosa
Dificultam aclarar a fisiopatogenia.

Torrenciais pensamentos
Contidos na filogenia,
Embrutecem as criaturas
Do despertar luminoso do dia.

Incontida pandemia
Encontra a face verdadeira
Daqueles em desarmonia
E em chance derradeira.

Cala mais alto a soberania
Vivificada em tempos novos,
Da luz em prece espargida
Religando a Deus todos povos.

Novidade nenhuma na cercania,
Tudo estava previsto.
A Magnanima Divina Lei já sabia
E divulgava junto às palavras de Cristo.

Angélica polifonia
Vem ao socorro terrestre:
Orar e vigiar, noite e dia
Defesa ensinada pelo Mestre.

Perfeita cosmogonia:
Criação soberanamente boa e justa.
Ficarão nesta colônia
Quem demonstrar pureza robusta.

Falo e repito, data venia
Os pobres de espírito:
Transformar o amar em mania
Como registrado nos iluminados escritos.

O momento é de total parcimônia.
Elevando o pensamento
Contra o caos ou monotonia
Tudo rápido passa sem lamento.