PANDEMIA
Turbulentos ventos
Multidões endemonia,
Varrendo tormentuosos sentimentos
Humanos longe da cidadania.
Virulenta cacofonia,
Ridícula e obscena,
Espalha na multimídia
Dor, prantos e exemplos de dar pena.
Inverdades inescrupulosas
Guardadas na ironia
Egoísta da televisiva prosa
Dificultam aclarar a fisiopatogenia.
Torrenciais pensamentos
Contidos na filogenia,
Embrutecem as criaturas
Do despertar luminoso do dia.
Incontida pandemia
Encontra a face verdadeira
Daqueles em desarmonia
E em chance derradeira.
Cala mais alto a soberania
Vivificada em tempos novos,
Da luz em prece espargida
Religando a Deus todos povos.
Novidade nenhuma na cercania,
Tudo estava previsto.
A Magnanima Divina Lei já sabia
E divulgava junto às palavras de Cristo.
Angélica polifonia
Vem ao socorro terrestre:
Orar e vigiar, noite e dia
Defesa ensinada pelo Mestre.
Perfeita cosmogonia:
Criação soberanamente boa e justa.
Ficarão nesta colônia
Quem demonstrar pureza robusta.
Falo e repito, data venia
Os pobres de espírito:
Transformar o amar em mania
Como registrado nos iluminados escritos.
O momento é de total parcimônia.
Elevando o pensamento
Contra o caos ou monotonia
Tudo rápido passa sem lamento.
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