sexta-feira, 3 de abril de 2020

Pandemia


PANDEMIA

Turbulentos ventos
Multidões endemonia,
Varrendo tormentuosos sentimentos
Humanos longe da cidadania.

Virulenta cacofonia,
Ridícula e obscena,
Espalha na multimídia
Dor, prantos e exemplos de dar pena.

Inverdades inescrupulosas
Guardadas na ironia
Egoísta da televisiva prosa
Dificultam aclarar a fisiopatogenia.

Torrenciais pensamentos
Contidos na filogenia,
Embrutecem as criaturas
Do despertar luminoso do dia.

Incontida pandemia
Encontra a face verdadeira
Daqueles em desarmonia
E em chance derradeira.

Cala mais alto a soberania
Vivificada em tempos novos,
Da luz em prece espargida
Religando a Deus todos povos.

Novidade nenhuma na cercania,
Tudo estava previsto.
A Magnanima Divina Lei já sabia
E divulgava junto às palavras de Cristo.

Angélica polifonia
Vem ao socorro terrestre:
Orar e vigiar, noite e dia
Defesa ensinada pelo Mestre.

Perfeita cosmogonia:
Criação soberanamente boa e justa.
Ficarão nesta colônia
Quem demonstrar pureza robusta.

Falo e repito, data venia
Os pobres de espírito:
Transformar o amar em mania
Como registrado nos iluminados escritos.

O momento é de total parcimônia.
Elevando o pensamento
Contra o caos ou monotonia
Tudo rápido passa sem lamento.


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