Só
Quando a
saudade
Arrebenta
A vida
Que é
vivida só,
Os olhos
Lacrimejam
De dar
dó.
O telefone
que nunca to-
Ca,
A palavra
que sempre esca-
Pa,
O beijo
telepático a quilôme-
Tros,
O carinho
enigmático elétri-
Co,
O momento
que distancia aproximan-
Do.
Quando a
saudade
Lacrimeja
Dois olhinhos
De dar
dó,
É que a
vida
Sacrifica
dois amantes
A viver
só.
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