sábado, 30 de maio de 2020

So




Quando a saudade
Arrebenta
A vida
Que é vivida só,
Os olhos
Lacrimejam
De dar dó.
O telefone que nunca to-
Ca,
A palavra que sempre esca-
Pa,
O beijo telepático a quilôme-
Tros,
O carinho enigmático elétri-
Co,
O momento que distancia aproximan-
Do.
Quando a saudade
Lacrimeja
Dois olhinhos
De dar dó,
É que a vida
Sacrifica dois amantes
A viver só.

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